sexta-feira, dezembro 19, 2008
As vezes só falta um pouco de Lao Tse...
segunda-feira, dezembro 01, 2008
sexta-feira, novembro 07, 2008
NeuroPod
Destaques desta edição:
- Da influência da testosterona e do estrógeno nas atividades cerebrais;
- Novos alvos para o tratamento de Alzheimer;
- As várias faces do autismo: Como é ter? O que causa? A cura é possível?
quinta-feira, novembro 06, 2008
Obama já assumiu a Casa Branca! No South Park...
sobre a noite da vitória de Obama.
EPISÓDIO COMPLETO
terça-feira, novembro 04, 2008
Destino Manifesto.
Pintura de 1872 de John Gast chamada Progresso Americano. É uma representação alegórica do Destino Manifesto. Na cena, uma mulher angelical, algumas vezes identificada como Colúmbia, carregando a luz da "civilização" juntamente a colonizadores americanos, prendendo cabos de telégrafo por onde passa. Há também índios e animais selvagens do oeste "oficialmente" sendo afugentados pela personagem.
Caso as pesquisas de boca-de-urna se comprovem, e nenhuma surpresa como a ocorrida em 2000 no estado da Flórida acontecer, Barack Obama será eleito o novo presidente dos Estados Unidos da América, e torço muito para que isso de fato ocorra. E nessa minha torcida não reside nenhuma expectativa de que Obama seja o paladino de uma nova era, ou pelo fato de ser o primeiro negro a exercer o cargo mais poderoso do mundo, mas basicamente devido a vitória do democrata representar o sepultamento da era Bush, que regrediu 150 anos na história calcando sua base ideológica no chamado Destino Manifesto.
O termo foi criado pelo jornalista Nova Iorquino John L. O'Sullivan em sua revista Democratic Review. Em um ensaio intitulado "Anenexation", no qual exigia dos EUA a admitir a República do Texas na União(coincidentemente estado Natal de George W).
O'Sullivan escreveu:
"Nosso destino manifesto atribuido pela Providência Divina para cobrir o continente para o livre desenvolvimento de nossa raça que se multiplica aos milhões anualmente."
O Texas se tornou um estado norte-americano logo após, mas a frase de O'Sullivan utilizada pela primeira vez atraiu pouca atenção.
Na segunda vez em que utilizou a citação, numa coluna do New York Morning News em fevereiro de 1845, O'Sullivan tratava sobre o avanço das disputas de fronteiras com a Grã-Bretanha, onde afirmou que os Estados Unidos tinham o direito de reivindicar "o Oregon inteiro":
And that claim is by the right of our manifest destiny to overspread and to possess the whole of the continent which Providence has given us for the development of the great experiment of liberty and federated self-government entrusted to us.
Isto é, O'Sullivan acreditava que "Deus" tinha dado aos Estados Unidos a missão de expandir a democracia republicana por toda America do Norte.
Devido a Grã-Bretanha não utilizar-se do Oregon com propósitos de expansão da democracia, acreditava o jornalista, a reinvindicação do território pelos britânicos poderia ser desconsiderada.
O'Sullivan acreditava que o Destino Manifesto era um ideal moral (uma "lei superior") que sobrepunha-se a outras considerações, incluindo leis e acordos internacionais.
Em 1821 o senador por Massachusetts, Edward Everett, demonstrando o pensamento norte-americano sobre os seus vizinhos da América Latina declarou: (sic)..."Nem com todos os tratados que possamos fazer, nem com todo o dinheiro que emprestarmos, poderemos transformar seus Bolívares em Washington"
Quando os norte-americanos referem a si mesmos como americanos somente, nada mais estão do que repetindo a frase mais conhecida do presidente James Monroe, proferida no congresso norte-americano em 1823: "A América para os americanos". À esta linha de pensamento denominou-se Doutrina Monroe, que é seguida até a atualidade.
Em 476, um chefe tribal das florestas do Danúbio, invadiu Roma e fez-se coroar o primeiro rei bárbaro da Itália. Poucos contemporâneos detiveram-se para registrar que expirava o maior império do mundo. Obviamente Obama não é uma representação moderna de Odoacro, tampouco sugiro que seja o fim do império americano, mas é fato notório que os EUA estão enfraquecidos no tabuleiro geopolítico, e com isso vislumbra-se uma tendência saudável de multilateralismo nas relações de poder mundial.
segunda-feira, novembro 03, 2008
quarta-feira, outubro 29, 2008
Boa iniciativa e bom programa.
Este ano, a programação da Expo Literária está recheada de diversos nomes de personalidades com visibilidade nacional e de escritores da cidade que completam o repertório de atrações. Mário Prata, Gabriel Pensador, Arnaldo Antunes e Ziraldo, entre outros de grande participação na fomentação cultural farão palestras. Divididas em três tendas (Machado de Assis, Dom Casmurro e Iaiá Garcia), a mostra reunirá nada menos do que 48 atrações entre bate-papo com escritores, contação de histórias, palestras e recreações.
A mostra, que valoriza e incentiva a leitura entre crianças e adolescentes, acontece na Biblioteca Municipal. A abertura oficial do evento acontece no dia 29, às 19h, com a presença do consultor e professor Fernando Dolabela, com a palestra “Aprendendo e Empreendendo”.
A Expo-Literária homenageará os cem anos de nascimento de Machado de Assis. Com a instalação de tendas, espaços para exibição de filmes e shows, a Biblioteca Municipal irá dispor de várias opções para o visitante conferir as novidades literárias e interagir com os autores convidados. O evento reunirá também escritores locais.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA
quarta-feira, outubro 22, 2008
Exercício Democrático
Os convidados apresentaram uma postura profissional e um conteúdo tecnicamente competente, infelizmente, de maneira geral, não se pode dizer o mesmo dos nobres deputados.
O ministro Mantega, admitiu, que haverá desaceleração no ritmo de crescimento – atualmente em 6% por trimestre – em razão da falta de liquidez e maior custo do crédito. Em 2008, disse Mantega, o governo manterá a expectativa de crescimento em torno de 5%. Para 2009, a previsão é de que o Brasil cresça entre 4% e 4,5%.
Ele acrescentou que o mercado interno brasileiro tem condições de absorver os impactos da crise no que se refere à queda nas exportações e lembrou as vantagens comparativas do Brasil em relação a outros emergentes no enfrentamento da escassez de crédito.
Em seu pronunciamento, Meirelles previu uma normalização do financiamento às exportações brasileiras: "Houve uma queda de fechamento de contratos de câmbio em função desta crise internacional, mas com os leilões de linha que começaram a ser feitos esta semana espera-se que este suprimento de Adiantamento sobre contrato de Câmbio comece a se normalizar", afirmou.
Na segunda-feira, o BC vendeu US$ 1,6 bilhão em moeda estrangeira vinculada ao financiamento das exportações. Segundo Meirelles, desde 19 de setembro, a autoridade monetária já vendeu outros US$ 3,7 bilhões nos leilões com compromisso de recompra (linha) e US$ 3,2 bilhões no mercado spot, sem recompra. Além disso, deixaram de ser rolados US$ 1,5 bilhão em contratos de swap reverso e foram vendidos outros US$ 12,9 bilhões em contratos de swap, que corresponde a uma venda de dólares no mercado futuro.
Uma nova participação de Meirelles e Mantega no Congresso estava prevista para quarta-feira, em uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. A comissão, no entanto, informou que o evento foi adiado, ainda sem nova data, a pedido de Mantega.
Apresentação integral do Ministro Guido Mantega
Apresentação integral do presidente do BC Henrique Meirelles
terça-feira, outubro 21, 2008
terça-feira, outubro 14, 2008
Pablo Trapero na Mostra Internacional de SP
Walter Salles.
Tive a felicidade e o privilégio de assistir "Nascido e Criado" no Tribeca Film Festival 2007 em NY, com direito a sessão de perguntas e respostas do próprio diretor após a exibição, e, obviamente registrei esse agradável momento...
terça-feira, outubro 07, 2008
Crise nos EUA?
Um dos chavões clássicos no ensino de ciências econônomicas é a piada de que toda resposta de um economista começa com a palavra depende... Sem querer fugir do clichê do neolítico moral, mas isso é o que deveria ser observado de forma empírica (na minha opinião pra quase tudo na vida), e poderia citar incontáveis motivos por ter usado o futuro do pretérito, mas pego apenas um exemplo que é mais que pontual:
Enquanto no epicentro da recessão mundial que se acerca, registrou-se variação negativa de 3,58% do índice dow jones da NYSE, praticamente todas as principais bolsas pelo mundo amargaram perdas muito maiores em termos percentuais, com destaque ao "desmoronamento" russo. Outras quedas significativas do dia: Bovespa, -5,43%; Chile, -4,89%; Israel, -3,03%; Peru, -9,27%; República Tcheca, -8,46% e Turquia, -8,62%.
Muitos economistas-oráculo apregoaram que o mundo não seria mais tão dependente da economia estado-unidense, fato que, me parece se comprovar em vários micro-cosmos da atividade econômica, mas... come on! Afirmar isso, é querer ser mais real que o rei-dólar... Serve de consolo aos colegas clarividentes, que até o competente e por mim muito admirado, professor Eduardo Gianetti da Fonseca, de certa forma também menosprezou o peso da economia americana em súas últimas palestras.
Diante de tal cenário de pânico-independente da sofisticação e volume de negócios-, me impressionou a pequena variação negativa de apenas 0,31% da bolsa da República Bolivariana da Venezuela. Paradoxos do capitalismo...
segunda-feira, setembro 29, 2008
Gotan Project - Inspiración - Espiración
Tracklist:
01. La Cumparsita - 00:31
02. La Cruz del Sur - 05:33
03. Cité Tango - 05:34
04. Round About Midnight - 07:04
05. Confianzas - 05:31
06. The Man - 07:11
07. Percusion (Pt.1) - 04:37
08. La Del Ruso - 07:05
09. El Capitalismo Foraneo - 03:25
10. Tres Y Dos -02:54
11. M.A.T.H. - 03:01
12. Triptico - 10:09
13. Santa Maria - 05:55
DOWNLOAD AQUI
sábado, setembro 27, 2008
quarta-feira, setembro 24, 2008
Gotan Project - La Revancha del Tango
segunda-feira, setembro 22, 2008
Manso touro.
quarta-feira, setembro 17, 2008
Shooting down cancer.
sábado, setembro 13, 2008
Esperanza Spalding
Esperanza Spalding canta em 3 idiomas: Inglês; Português, com Ponta de areia de Milton Nascimento e Samba em Prelúdio de Baden Powel e Vinicius de Moraes (esta última apenas voz e baixo!) e Espanhol, uma versão deliciosa do standard Body and Soul. Ela ainda toca o baixo, faz os arranjos e atua como sua própria produtora neste excepcionalmente bem executado e eclético trabalho. E tudo isso com apenas 23 anos!! Garota prodígio? Totalmente. Já trabalhou com nomes como Joe Lovano, Pat Meheny e Patti Austin, e é docente da Berklee College of Music, só isso. Também impressiona a qualidade técnica de seus músicos acompanhantes, com o núcleo da banda sendo formado por: Leo Genovese no piano (admirável!), Jamey Haddad na percussão e o baterista Otis Brown.
Sem dúvida uma obra superlativa!
Disponível aqui para download.
Ficha técnica:
Genre:.............: Jazz
Music Style ......: Vocal, Contemporary, Latin, Post-Bop, Afro-Cuban Jazz
ARTiST...........: Esperanza Spalding
TiTLE..............: Esperanza
LABEL.............: © 2008 Heads Up International * (HUCD 3140)
Release Date....: May 20, 2008
Recorded.........: 2007
Size ................: 113 MB
Playtime ..........: 67:51 min
Quality ...........: mp3 / VBR ~ 230 kbps (fast extreme) / 44,1kHz / Full Stereo
Tracklisting:
1. Ponta De Areia (5:39)
2. I Know You Know (3:46)
3. Fall In (3:57)
4. I Adore You (7:27)
5. Cuerpo Y Alma (Body & Soul) (8:01)
6. She Got To You (4:29)
7. Precious (4:24)
8. Mela (6:57)
9. Love In Time (5:47)
10. Espera (4:40)
11. If That's True (7:33)
12. Samba Em Preludio (5:11)
Credits:
Esperanza Spalding - Vocals And Acoustic Bass
Leo Genovese - Piano, fender rhodes, Wurlitzer (1-11)
Otis Brown - Drums, Background Vocals (1,2,4,5,7,9-11)
Jamey Haddad - Percussion, Bongos, Cymbals, Drums, Triangle, Caxixi, Surdo, Djembe, Ganza, Reco-reco, Shaker, Angklung, Crotale, Hadgini, Chinese Cymbals (1,2,4,6,10)
Donald Harrison - Alto Saxophone (6,11)
Ambrose Akinmusire - Trumpet (8,11)
Horacio "El Negro" Hernández - Drums (4,6,8)
Nińo Josele - Guitar (11)
Gretchen Parlato - Background Vocals (1,4)
Theresa Perez - Background Vocals (4)
Technical Credits: Esperanza Spalding - Arranger, Producer
Martin Walters - Producer, Engineer
Dave Love - Executive Producer
Robert Friedrich - Mastering
Pablo Martin - Engineer
Nińo Josele - Producer
sexta-feira, setembro 12, 2008
Frase do dia.
"Quem dormiu no chão deve lembrar-se disto, impor-se disciplina, sentar-se em cadeiras duras, escrever em tábuas estreitas. Escreverá talvez asperezas, mas é delas que a vida é feita: inútil negá-las, contorná-las, envolvê-las em gaze."
Graciliano Ramos - Memórias do Cárcere
segunda-feira, agosto 04, 2008
One world, one dream. What dream?
Praticamente durante meio século vivemos sob os efeitos de uma guerra ideológica entre duas grande potências, que sempre encontraram no esporte um forte eco de sua representação. A supremacia no quadro de medalhas nos jogos olímpicos era pra os EUA e a antiga URSS uma questão de Estado. "Uma guerra sem armas", como diria Orwell. E é exatamente isso o que representa o sucesso dos jogos de Pequim (e da delegação chinesa é claro) para o primeiro ministro Hu Jintao: prioridade máxima do Estado. Tokio em 1964 e Seul em 1988 também celebraram com suas olimpíadas a chegada de um tempo de poderio econômico de seus países, mas nada comparado aos índices da China atual.
Há três décadas o país vem registrando uma média de crescimento do PIB na casa de dois dígitos, crescimento que intensificou-se após a entrada na OMC em 2001, coincidentemente no mesmo ano em que conquistou o direito de sediar os jogos. Mas afinal, hospedar uma olimpíada acelerou o processo de crescimento e modernização da China? Penso que o oposto é verdadeiro.
As forças que operam a modernização e abertura do país são independentes aos jogos. A velocidade com que o país se integrou ao modelo globalizante nas décadas de 80 e 90 culminou com a entrada na OMC no ínicio desta década, sendo efetivada como uma economia de mercado de fato, e, desde então, vem registrando um crescimento contínuo sem precedentes na recente história capitalista. O outro fator crucial é a tecnologia: a popularização da internet e da telefonia móvel promove uma verdadeira revolução cultural na sociedade chinesa. Contrastando com tal cenário, as olímpiadas possibilitam um retrocesso para um viés mais autoritário do partido comunista. O pretexto do risco de terrorismo, legitima um recrudescimento das forças de segurança e do controle da informação pelo governo. Dificuldades na liberação de vistos para estrangeiros, expulsão de milhões de cidadãos chineses de Pequim, supressão de qualquer tipo de manifestação política e fechamento de fábricas, são algumas das medidas arbitrárias e ditatoriais do governo chinês, regredindo 30 anos na história em termos de liberdades individuais, o que sem dúvida tira um pouco o brilho e a beleza do moderno ambiente arquitetônico que o país apresenta ao mundo.
É genuíno e louvável todo esforço e orgulho do povo chinês em sediar os jogos, não obstante, com a perda da ideologia comunista, o partido foca sua base de sustenção no rígido controle político, no crescimento econômico e no apelo nacionalista, e esse último pode ser um perigo. Nacionalismo exacerbado fomenta a competição, e geralmente é necessário eleger um inimigo.
quarta-feira, julho 30, 2008
For Love Of Water
A verdade é que um simples indicador pode contribuir para uma maior relevância do assunto: O preço da gasolina nos EUA atingiu o nível de 4 USD o galão (por volta de R$ 1,70/Litro, bem mais barato dos R$ 2,40 que pagamos em média), e isso causou estremecimento e certo alvoroço na sociedade americana. O preço da quantidade equivalente de Evian engarrafada atinge o nível de USD 6,40, e disso quase ninguém se dá conta.
quinta-feira, julho 17, 2008
As palavras cruciais de Julio Cobos.
"Vivimos una época muy difícil, el 2001. Yo estaba dirigiendo una facultad y veía como el país se deshilachaba. La gente nos pedía que nos pongamos de acuerdo. Ese era el mensaje. Esta no es la situación de 2001, donde había un gobierno que no había cumplido con las expectativas. Después todos apostamos a consolidar el esfuerzo. Muchos perdieron su trabajo, otros sus ahorros.
"De a poco fuimos recuperando un gran país. Cuando veíamos que este país crecía, un grupo de hombres y mujeres de distintos partidos creímos en lo que llamamos la concertación. Lo hicimos convencidos de que teníamos que aportar entre todos. Sortear las diferencias. Había crisis en los partidos políticos.
"Hoy hemos llegado a un lugar en el que la sociedad se pregunta por qué tenemos que estar distanciados.
"Yo estoy seguro que lo que está pensando la ciudadanía, nuestros hijos, todos, es que salga una solución consensuada. No traerá la solución que todos estaban esperando. Está en mí que el gobierno de la presidenta de los argentinos sea el mejor de todos. Ella delegó la solución de este conflicto en el Congreso. Se avanzó bastante en la Cámara de Diputados.
"En estas circunstancias y en estos días que hemos vividos yo puse como ejemplo algunas cosas que se lograron con el consenso. Por eso fue la idea mía de convocar a los gobernadores, porque fui gobernador de una provincia que permitieron pacificar.
"Yo sé que formo parte del Gobierno y que vengo de otro sector, de otro espacio político y por ahí esto me permite disentir en algunas cosas. Esto es la pluralidad. Estos es actuar de acuerdo a las convicciones que uno tiene. Por eso he hecho todo lo posible. Sabía que este tema iba a llegar aquí al Senado donde están las provincias.
"Si la ciudadanía está esperando, es que de aquí salga algo consensuado. Yo se que está en el ánimo de todos ustedes apostar a ese consenso. Ha habido varios proyectos y ninguno termina de convencer porque no se ha podido unificar en las comisiones.
"A pesar de haber recibidos diferentes actores, uno tiene una responsabilidad institucional en este momento. Tengo que aportar para fortalecer un gobierno y dar la tranquilidad a un pueblo que quiere vivir en paz. Este tema ha llegado a dividir inexplicablemente a la población.
"Quiero pedir que evalúen la posibilidad de un cuarto intermedio para encontrar una solución, que es la que está esperando la ciudadanía. El país está mirandonos. En el sector del oficialismo hay gente que ha pensado distinto, y no por eso debe ser un impedimento para que entendamos el mensaje.
"Yo le pido al bloque del oficialismo que evalúe esta posibilidad y a los sectores de la oposición que evalúen la posibiliad que nos demanda la historia y el país. Nos pide que nos pongamos de acuerdo, que demos la respuesta que el pueblo argentino está esperando. Se los pido en nombre de muchos argentinos que creo están esperando el mayor acuerdo posible para terminar este conflicto y para mirar hacia adelante. Nada más".
No aceptan la propuesta de Cobos
"No creo que esto sea el motivo para poner en riesgo el país, la gobernabilidad, la paz social. Quiero seguir siendo el vicepresidente de todos los argentinos, el compañero de fórmula de todos los argentinos. Vuelvo a decir que es uno de los momentos más difíciles de mi vida. No percibo ningún interés. Estoy expresando que mi convicción, mis sentimientos empujan la decisión, que es muy difícil seguramente.
"La Presidenta de los argentinos nos va entender. Me va a entender. Porque no creo que sirva una ley que no de la solución a este conflicto.
"La historia me juzgará, no se cómo. Pero espero que esto se entienda. Soy un hombre de familia como todos ustedes, con una responsabilidad en este caso.
"No puedo acompañar y esto no significa que esté traicionando. Estoy de acuerdo con mis convicciones. Le pido a la presidenta de los argentinos que tiene la posibilidad de enviar un nuevo proyecto que contemple todo lo que se ha dicho. Que contemple todos los aportes que se han brindado.
"Que la historia me juzgue. Pide perdón si me equivoco. Mi voto no es positivo".
quarta-feira, julho 02, 2008
Balança comercial no semestre: - 45% de saldo
Fonte: Agência Brasil.
quarta-feira, junho 04, 2008
Finalmente Obama!
Agora, devem estar negociando como se dará o apoio de Clinton à Obama, uma vez que ela foi muito votada entre a classe operária branca, idosos e mulheres, "classes" valiosas para a volta do partido ao poder. Especula-se numa dobradinha Obama-Clinton, mas penso que isso seja improvável. O convite para ser vice de Barack, até como forma de reverência e respeito, deve ser feito a Hillary, mas apenas se não existir a chance dela aceitar. Afinal, o mote principal da campanha de Obama foi o da mudança, ter um vice com histórico de 8 anos de Casa Branca, seria no mínimo uma sugestão à incoerência. Além disso, existe um aspecto típico da cultura estadounidense que impediria essa coalizão: O delicado mas inevitável debate do americano médio quebrar as barreiras da cor e sexo de uma vez só...
De fato, talvez seja mais produtivo contar com Hillary Clinton como uma forte aliada na bancada do senado.
terça-feira, maio 27, 2008
Sydney Pollack, a life in movies.
Com Tootsie de 1982, Pollack tornou-se um grande player de Hollywood, recebendo 10 indicações ao Oscar daquele ano, inclusive o de melhor filme.
Slideshow do jornal The New York Times em homenagem ao grande cineasta.
domingo, maio 25, 2008
Ocaso por acaso.
Entendo, mas não concordo com os que reclamam da falta de herdeiros da "onda Guga" no tênis nacional. Guga é Pelé, é Maradona, e não vejo ninguém reclamando da falta de "planejamento" dos cartolas do futebol nesse quesito. É óbvio que planejamento e organização são fundamentais para formação de grandes atletas em qualquer esporte, não obstante, não se planeja a formação de deuses do olimpo, pois é exatamente o fator aleatório que os justificam!
Lágrimas pares o esporte só me arrancou quando da tragédia de Ímola... Mas desta feita o luto se restringe às quadras, pois o ídolo nos encanta com sua simples presença, e Guga é craque dentro e fora delas.
quarta-feira, maio 21, 2008
Jeans rules!
Há exatos 135 anos, Levi Strauss e Jacob Davis conseguiram a patente de uma nova calça reforçada com rebites, usada basicamente para o trabalho pesado. Hoje todos tem um modelo no armário. Em celebração ao aniversário da peça mais pop do vestuário global, a Magnum Photos editou um interessante ensaio, com usuários de diversas épocas e estilos. Nem preciso mencionar minha foto favorita...
Volta da CPMF? Panelaço neles!!
Almoço entre líderes governistas onde decidiu-se o seguinte:
1. A bancada governista unirá forças com a oposição para aprovar na Câmara o projeto que regulamenta a chamada emenda 29. Obriga o governo a reforçar o orçamento da Saúde. Reforço escalonado. Que alçará à casa dos R$ 20 bilhões em 2011;
2. Para evitar que Lula vete a nova lei, a tropa governista decidiu providenciar as fontes que proverão a verba extra a ser injetada nas arcas da Saúde;
3. Com o apoio dos líderes de todos os partidos do consórcio que dá suporte legislativo a Lula, será levada a voto uma proposta que ressuscita a CPMF. Em vez de emenda constitucional, mais difícil de aprovar, optou-se pelo projeto de lei complementar;
4. A alíquota do tributo revivido será de 0,10% (a antiga CPMF, derrubada pelo Senado em dezembro de 2007, mordia dos cheques emitidos pelos brasileiros 0,38%). Estima-se que a nova CPMF renderá ao Tesouro uma coleta adicional de cerca de R$ 10 bilhões por ano;
5. Decidiu-se propor também a elevação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos cigarros e das bebidas alcoólicas. A forma e os percentuais serão objeto de novas tratativas. Busca-se uma arrecadação adicional de R$ 1,5 bilhão ao ano;
6. Deliberou-se, por último, que a recriação da CPMF e a majoração do IPI serão votadas concomitante com o projeto da emenda 29. Abandonou-se a idéia de tratar das fontes de verbas para a Saúde no âmbito da reforma tributária.
O almoço em que todas essas decisões foram tomadas ocorreu na casa do líder do PTB, deputado Jovair Arantes (GO). Lá estavam, além do anfitrião, representantes do PMDB, PT, PP, PL e PR. Participou também Henrique Fontana (PT-RS), líder de Lula na Câmara.
"Estamos fechados com essas propostas", diz Fontana. "É a forma de tratar a questão da Saúde de forma responsável."
O blog ouviu o anfitrião Jovair Arantes. “Nós, da base do governo, partimos do óbvio: temos que resolver os problemas da Saúde, que estão se agravando. Vamos votar a emenda 29. Há maioria para aprovar. Então, temos de responder à seguinte pergunta: de onde virá o dinheiro?”
Continue-se ouvindo Jovair: “Não adianta dizer que você vai a Paris três vezes por mês, para beber os melhores vinhos e comer as melhorias comidas, sem definir quem vai pagar a conta. A emenda 29 está do mesmo jeito. Muito bonita, mas não diz de onde tirar o dinheiro.”
Mais Jovair: “Hoje, temos excesso de arrecadação [de tributos]. Mas não há segurança de que esse excesso vai existir amanhã. Portanto, temos de providenciar fontes definitivas para a Saúde.”
Ainda o líder do PTB: “Quando você aumenta a renda na sua casa, usa o dinheiro extra para melhorar a qualidade de vida da família. Compra roupa nova para a mulher, troca de carro, passa a comer o que não comia. No Brasil é a mesma coisa. Os recursos extras que estão entrando vão servir para fazer investimentos outros: o PAC, a infra-estrutura, o saneamento.”
Últimas palavras de Jovair: “Então, decidimos, a base toda unida, fechar questão em torno da aprovação da emenda 29, com projetos em cima dela ou junto com ela, que resolvam o problema do financiamento da Saúde. Não houve divergência. Poucas vezes participei de encontro em que a concordância alcançou esse grau de coesão.”
domingo, maio 18, 2008
Beijo de Judas.
Para Dilma, o argumento era econômico e técnico: as usinas produzirão 6.450 MW --a maior obra de energia do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Marina argumentava, por outro lado, que as hidrelétricas só podem sair do papel se ficasse constatado que não iriam trazer prejuízos ambientais à região.
Perder prestígio por fazer o trabalho para o qual foi contratada? No mínimo incoerente... Agora, não se sabe se estrategicamente ou não, mas a renúncia foi numa data mais que oportuna em termos de marketing pessoal: Marina deixou o ministério na semana em que a BBC de Londres fazia uma série de programas sobre a Amazônia. Havia 26 jornalistas da rede britânica de rádio e TV no país. Marina deixou o governo na semana em que Angela Merkel, a chanceler da Alemanha, veio se reunir com Lula em Brasília.
segunda-feira, abril 28, 2008
Concentração de riquezas
Outra curiosidade da lista é a quantidade de estrangeiros: dos 75 mais ricos, 40 são estrangeiros residentes, e, dentre os 200 mais ricos, constam 2 brasileiros: O dono da Natura, Antonio Luiz Seabra, e a viúva do banqueiro Edmond Safra, Lily Safra, aparecem nas posições 138 e 156 da lista.
sexta-feira, abril 18, 2008
Separação
PEDIDO DE AMOR
Cuide de nós, meu amor.
(...)
Cuide de nosso amor,
antúrio, avenca, samambaia,
Polvilhe teus elegantes dedos
nas primaveras das plantas de nossas casas.
Essas que existem na minha e na tua rua,
e essa perene que brilha entre as duas.
Aquela primavera-cigana que se estabelece nas estações,
se instala em todas as pousadas, quartos e cafundós,
se espalha em todos os chalés
e vai do hotel aeroporto, passa na Broadway, Cabo Verde,
Canadá, até o reino de Itaúnas.
Cuide comigo das nossas dunas
onde brincam e crescem nossos meninos,
para que vença o amor,
para que triunfe o melhor sentimento.
Porque não é de vento nossa estrada,
embora voe.
Nem é de mentira nossa dor,
embora perdoe.
REBANHO PERDIDO NO PARAÍSO
Sem você a vida não é que seja exatamente ruim,
mas é que fica manca e puxa de uma perna toda beleza.
Então é surda ela de um ouvido
ou, o que não duvido, é cega dos óio.
(...)
Eu choro, por dentro, nas confeitarias,
choro nos balcões de caldo de cana e também nos balcões de poesia.
Tantos perdões te ofereci,
muitas compreensões te ofertei,
canções que cantei sem alarde nos banheiros em seu nome!
Tolerâncias-rebanho pus no altar de nossas oferendas
e agora, passeiam sem agendas nossos sonhos.
Gados sem vaqueiro percorrem o escuro do pasto.
Lá vão eles, são nossas doces quimeras.
Ovelhas sem rumo, porteira sem tramela.
Ninguém avisou a elas que podia ser de precipício o próximo passo.
Também pudera,
ovelhas pensam que o guia é certo como o sol, ele mesmo, o astro.
segunda-feira, abril 07, 2008
Kafka em HQ
O norte-americano Peter Kuper, autor da adaptação, traduziu em imagens o tom absurdo das situações criadas por Kafka (1883-1924).
Trata-se, evidentemente, de uma leitura pessoal dele mostrada na forma de imagens.
No conto "Desista!", destacado no título e na capa do álbum, um homem atrasado pergunta a um policial "qual é o caminho". Acuado, ouve um sonoro "desista!" como resposta.
O atraso do homem é caracterizado com um relógio num dos olhos. A atitude agressiva do policial é simbolizada com um cano de revólver no lugar do nariz.
É esse o tom das nove histórias da obra, ora mais acentuado, ora menos. Imagem e texto procuram se harmonizar por meio dos toques surreais.
O resultado é um incômodo, muitas vezes acentuado pela crítica à condição humana.
Talvez o caso mais contundente desse desconforto seja "Um Artista da Fome", o mais longo do álbum (dez páginas).
Um jejuador profissional, que se apresenta em público, começa a perder o interesse da platéia. Tenta se apresentar num circo, mas a cena se repete.
Como de costume numa obra kafkiana, a situação em si dá margem a mais de uma leitura. Mas qualquer interpretação esbarra num certo desconforto.
Os nove contos do álbum –escritos por Kafka nas duas primeiras décadas do século 20- não são o primeiro passeio de Kuper pelo mundo kafkiano.
Ele adaptou também "A Metamorfose", trabalho feito após "Desista!".
A versão dele para o romance foi lançada pela Conrad em 2004.
Foi um bom negócio para a editora. A obra foi incluída no PNBE (Programa Nacional Biblioteca na Escola), do governo federal.
O programa compra obras literárias e em quadrinhos e as distribui a escolas do ensino fundamental. Resultado: a obra esgotou.
"Desista!", assim como outras adaptações literárias que vêm sendo produzidas, tem tudo para seguir o mesmo caminho. Melhor garantir antes que o governo a descubra
segunda-feira, março 31, 2008
Veja por Luis Nassif
A cara da Veja, para todos os leitores que freqüentam o portal da revista, é o Blog de Reinaldo Azevedo.
Assista à campanha institucional da revista. Repare nas imagens, mostrando os problemas nacionais, a miséria, as criancinhas, a violência. E confira, na prática, “qual o país” que Veja quer ser.
Uma revista é o que ela publica, não o que a publicidade imagina.
Azevedo foi um jornalista apagado até os 40 anos de idade. Depois, entrou para a revista “Primeira Leitura”, que cerrou as portas quando foi denunciado o esquema de patrocínios políticos que a mantinha.
Foi, então, contratado por Mario Sabino para se tornar o blogueiro da Veja, incumbido dos ataques aos adversários e da bajulação aos aliados e à empresa. Pratica ambos com notável desenvoltura.
Dedica a Sabino temor reverencial. Quando não recebe ordens diretas da direção, procura se antecipar ao que considera ser a opinião da revista.
Às vezes erra e entra em pânico.
Quando Barack Obama despontou nas pesquisas, escreveu comentário preconceituoso contra ele. No final de semana a edição da revista elogiava o candidato. Sua reação foi um e-mail temeroso a Sabino, perguntando das conseqüências do escorregão.
Acalmou-se quando recebeu o “nihil obstat”. Passou recibo no Blog, divulgando o e-mail súplice e a absolvição generosa.
Tenta reproduzir o ideal “yuppie” do grupo, como apregoar que sempre foi bem sucedido (até os 40 anos era jornalista apagado; até dois anos atrás, jornalista desempregado), gostar de uísque escocês e separar parte de suas cinco horas de sono para “fazer amor”. Aprecia quando comentários supostamente assinados por leitores (grande parte dos comentários é de "anônimos", que tanto podem ser leitores quanto o próprio blogueiro) realçam sua inteligência e charme.
Gosta de ser chamado de "meu Rei" e "tio Rei" pelos leitores. Esbanja preconceito contra negros, mulheres, abusa de um linguajar chulo, não tem limites para caluniar ou difamar críticos da revista.
Seu blog participa do circuito de blogs que fazem eco às "denúncias" lançadas pelo lobby de Daniel Dantas.
É reconhecidamente pessoa desequilibrada, com pendores homofóbicos. Tem obsessão por insinuações sexuais contra adversários e é especialmente agressivo com mulheres. Consegue saltar, sem nenhum filtro, da agressão mais escatológica contra os "inimigos" à bajulação mais rasteira às chefias.
Em qualquer publicação, independentemente do porte, seu desequilíbrio seria contido dentro de limites editoriais. Na Veja de Eurípedes-Sabino não só tem autorização para fazer o que quiser -até sugerir "boquetes" ao presidente - como é estimulado a isso.
Graças à falta de discernimento de Eurípedes e Sabino e à pouca importância que ambos - mais a Abril - dedicam ao trabalho de preservação da imagem da revista, Azevedo representa uma espécie de caricatura, a parte mais grotesca do processo de degradação editorial da revista. É um esgoto sem filtro. Todo o seu desequilíbrio é despejado diariamente no Blog e sua atuação festejada por Sabino.
Hoje em dia, junto ao universo crescente dos freqüentadores da Internet, a imagem de Veja tornou-se irremediavelmente ligada à de Azevedo, o "tio Rei". É o exemplo mais acabado do processo de deterioração moral e editorial que tomou conta da revista.
segunda-feira, março 24, 2008
Japão obriga empresas a controlar obesidade de funcionários
Colesterol e infarto
Segundo o governo, o objetivo é detectar, ainda nos estágios iniciais, sintomas da síndrome metabólica - um conjunto de fatores de risco que, associados, elevam as chances de se desenvolver doenças cardíacas.Entre os fatores de risco estão obesidade, alimentação inadequada e ao sedentarismo, que pode elevar os níveis do colesterol e causar doenças cardiovasculares, como hipertensão e infarto.No Japão, doenças cardiovasculares são a segunda causa mais comum de mortes - responsáveis por aproximadamente 30% do total -, ficando atrás apenas do câncer. Segundo o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão, 13 milhões de pessoas ou um sexto da população, sofrem de síndrome metabólica e outros 14 milhões estão sob risco de desenvolver a condição. Um estudo realizado pelo órgão, em 2004, estima que o índice é maior em faixas etárias mais elevadas: um de cada dois homens e uma em cada cinco mulheres entre 40 e 74 anos sofreriam da síndrome ou estariam na zona de risco. A medida foi recebida com surpresa por alguns setores da sociedade, já que os japoneses são reconhecidos por sua forma esbelta, hábitos saudáveis e altos índices de longevidade. Nos últimos anos, no entanto, o país vem registrando um aumento nos casos de obesidade e de doenças causadas por maus hábitos alimentares, como a síndrome metabólica.
Padrões
Alguns especialistas temem que a medição compulsória da barriga tenha um efeito contrário ao desejado: um aumento do consumo de remédios e dos gastos com a saúde. Mas para o diretor da Sociedade do Japão para Estudo da Obesidade, Yuji Matsuzawa, a medida é válida e torna o Japão "um dos primeiros países a se dedicarem nacionalmente à prevenção da síndrome metabólica", disse ele ao jornal Asahi. Com os exames de medição da circunferência da cintura , o governo quer controlar os custos do seguro-saúde no Japão, que totalizaram 33,1 trilhões de ienes (R$ 56 bilhões) no ano fiscal de 2005 e tendem a aumentar mais com o avanço da proporção de idosos na população. Uma pessoa é considerada portadora da síndrome metabólica quando a medida da cintura excede o limite estabelecido e o indivíduo apresenta pelo menos dois sintomas, entre os quais pressão alta, índices elevados de mau colesterol ou de gordura e alto teor de açúcar no sangue.O padrão japonês para identificar a doença foi estabelecido em abril de 2005 por um comitê formado por representantes de oito grupos de pesquisadores dedicados a várias especialidades médicas, como diabetes, obesidade e arteriosclerose.
Outros países seguem outros critérios para definir a doença.
Balanço de Pagamentos - Fevereiro/08
(Azelma Rodrigues Valor Online)
quarta-feira, março 12, 2008
PIB 2007
O resultado do valor adicionado decorreu do desempenho da agropecuária (5,3%), indústria (4,9%) e serviços (4,7%). O crescimento da agropecuária deveu-se principalmente à lavoura, com destaque positivo para trigo (62,3%), algodão herbáceo (33,5%), milho em grão (20,9%), cana (13,2%) e soja (11,1%). Os produtos em queda foram café em grão (-16,7%), arroz em casca (-3,7%) e feijão (-4,4%).
Dentre os subsetores da indústria, a maior alta foi a da indústria da transformação (5,1%), seguida pela construção civil e por eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana, cada um deles com crescimento de 5,0%. A indústria extrativa registrou elevação de 3,0%.
As maiores elevações nos serviços foram nos subsetores intermediação financeira e seguros (13,0%), serviços de informação (8,0%) e comércio (7,6%). Também cresceram transporte, armazenagem e correio (4,8%), serviços imobiliários e aluguel (3,5%), outros serviços (2,3%), administração, saúde e educação pública (0,9%).
Na análise da demanda, a despesa de consumo das famílias teve alta (6,5%) pelo quarto ano consecutivo, favorecida pela elevação de 3,6% da massa salarial 3 dos trabalhadores, em termos reais, e pelo acréscimo nominal de 28,8% no saldo de operações de crédito do sistema financeiro 4 com recursos livres para as pessoas físicas. A despesa do consumo da administração pública cresceu 3,1%, e a formação bruta de capital fixo (FBCF, o mesmo que investimento) também registrou crescimento, de 13,4%, a maior taxa anual desde o início da série, em 1996.
No setor externo, as exportações apresentaram alta de 6,6%, e as importações tiveram elevação de 20,7%. Desde 2006, o crescimento das exportações é inferior ao das importações.
PIB per capita cresceu 4,0% em termos reais, em relação a 2006, atingindo R$ 13.515,00, algo em torno de US$ 7.950,00.
Abaixo, mapa mundial do Pib per Capita em US$:
quarta-feira, março 05, 2008
sexta-feira, fevereiro 22, 2008
18.02.2008: A day in history...
Mensaje del Comandante en Jefe
Queridos compatriotas:
Les prometí el pasado viernes 15 de febrero que en la próxima reflexión abordaría un tema de interés para muchos compatriotas. La misma adquiere esta vez forma de mensaje.
Ha llegado el momento de postular y elegir al Consejo de Estado, su Presidente, Vicepresidentes y Secretario.
Desempeñé el honroso cargo de Presidente a lo largo de muchos años. El 15 de febrero de 1976 se aprobó la Constitución Socialista por voto libre, directo y secreto de más del 95% de los ciudadanos con derecho a votar. La primera Asamblea Nacional se constituyó el 2 de diciembre de ese año y eligió el Consejo de Estado y su Presidencia. Antes había ejercido el cargo de Primer Ministro durante casi 18 años. Siempre dispuse de las prerrogativas necesarias para llevar adelante la obra revolucionaria con el apoyo de la inmensa mayoría del pueblo.
Conociendo mi estado crítico de salud, muchos en el exterior pensaban que la renuncia provisional al cargo de Presidente del Consejo de Estado el 31 de julio de 2006, que dejé en manos del Primer Vicepresidente, Raúl Castro Ruz, era definitiva. El propio Raúl, quien adicionalmente ocupa el cargo de Ministro de las F.A.R. por méritos personales, y los demás compañeros de la dirección del Partido y el Estado, fueron renuentes a considerarme apartado de mis cargos a pesar de mi estado precario de salud.
Era incómoda mi posición frente a un adversario que hizo todo lo imaginable por deshacerse de mí y en nada me agradaba complacerlo.
Más adelante pude alcanzar de nuevo el dominio total de mi mente, la posibilidad de leer y meditar mucho, obligado por el reposo. Me acompañaban las fuerzas físicas suficientes para escribir largas horas, las que compartía con la rehabilitación y los programas pertinentes de recuperación. Un elemental sentido común me indicaba que esa actividad estaba a mi alcance. Por otro lado me preocupó siempre, al hablar de mi salud, evitar ilusiones que en el caso de un desenlace adverso, traerían noticias traumáticas a nuestro pueblo en medio de la batalla. Prepararlo para mi ausencia, sicológica y políticamente, era mi primera obligación después de tantos años de lucha. Nunca dejé de señalar que se trataba de una recuperación "no exenta de riesgos".
Mi deseo fue siempre cumplir el deber hasta el último aliento. Es lo que puedo ofrecer.
A mis entrañables compatriotas, que me hicieron el inmenso honor de elegirme en días recientes como miembro del Parlamento, en cuyo seno se deben adoptar acuerdos importantes para el destino de nuestra Revolución, les comunico que no aspiraré ni aceptaré- repito- no aspiraré ni aceptaré, el cargo de Presidente del Consejo de Estado y Comandante en Jefe.
En breves cartas dirigidas a Randy Alonso, Director del programa Mesa Redonda de la Televisión Nacional, que a solicitud mía fueron divulgadas, se incluían discretamente elementos de este mensaje que hoy escribo, y ni siquiera el destinatario de las misivas conocía mi propósito. Tenía confianza en Randy porque lo conocí bien cuando era estudiante universitario de Periodismo, y me reunía casi todas las semanas con los representantes principales de los estudiantes universitarios, de lo que ya era conocido como el interior del país, en la biblioteca de la amplia casa de Kohly, donde se albergaban. Hoy todo el país es una inmensa Universidad.
Párrafos seleccionados de la carta enviada a Randy el 17 de diciembre de 2007:
"Mi más profunda convicción es que las respuestas a los problemas actuales de la sociedad cubana, que posee un promedio educacional cercano a 12 grados, casi un millón de graduados universitarios y la posibilidad real de estudio para sus ciudadanos sin discriminación alguna, requieren más variantes de respuesta para cada problema concreto que las contenidas en un tablero de ajedrez. Ni un solo detalle se puede ignorar, y no se trata de un camino fácil, si es que la inteligencia del ser humano en una sociedad revolucionaria ha de prevalecer sobre sus instintos.
"Mi deber elemental no es aferrarme a cargos, ni mucho menos obstruir el paso a personas más jóvenes, sino aportar experiencias e ideas cuyo modesto valor proviene de la época excepcional que me tocó vivir.
"Pienso como Niemeyer que hay que ser consecuente hasta el final."
Carta del 8 de enero de 2008:
"...Soy decidido partidario del voto unido (un principio que preserva el mérito ignorado). Fue lo que nos permitió evitar las tendencias a copiar lo que venía de los países del antiguo campo socialista, entre ellas el retrato de un candidato único, tan solitario como a la vez tan solidario con Cuba. Respeto mucho aquel primer intento de construir el socialismo, gracias al cual pudimos continuar el camino escogido."
"Tenía muy presente que toda la gloria del mundo cabe en un grano de maíz", reiteraba en aquella carta.
Traicionaría por tanto mi conciencia ocupar una responsabilidad que requiere movilidad y entrega total que no estoy en condiciones físicas de ofrecer. Lo explico sin dramatismo.
Afortunadamente nuestro proceso cuenta todavía con cuadros de la vieja guardia, junto a otros que eran muy jóvenes cuando se inició la primera etapa de la Revolución. Algunos casi niños se incorporaron a los combatientes de las montañas y después, con su heroísmo y sus misiones internacionalistas, llenaron de gloria al país. Cuentan con la autoridad y la experiencia para garantizar el reemplazo. Dispone igualmente nuestro proceso de la generación intermedia que aprendió junto a nosotros los elementos del complejo y casi inaccesible arte de organizar y dirigir una revolución.
El camino siempre será difícil y requerirá el esfuerzo inteligente de todos. Desconfío de las sendas aparentemente fáciles de la apologética, o la autoflagelación como antítesis. Prepararse siempre para la peor de las variantes. Ser tan prudentes en el éxito como firmes en la adversidad es un principio que no puede olvidarse. El adversario a derrotar es sumamente fuerte, pero lo hemos mantenido a raya durante medio siglo.
No me despido de ustedes. Deseo solo combatir como un soldado de las ideas. Seguiré escribiendo bajo el título "Reflexiones del compañero Fidel" . Será un arma más del arsenal con la cual se podrá contar. Tal vez mi voz se escuche. Seré cuidadoso.
Gracias
Fidel Castro Ruz
18 de febrero de 2008
5 y 30 p.m.
quarta-feira, fevereiro 06, 2008
quarta-feira, janeiro 30, 2008
terça-feira, janeiro 22, 2008
Estabilidade à brasileira
"Não temos ilusão de que o Brasil está imune à crise, mas entendemos que estamos mais preparados."
Quem tem boa memória certamente se recorda das declarações dos senhores Luiz Inácio e Guido Mantega, apregoando valores de total imunidade da economia brasileira à possíveis crises financeiras globais... Esse discurso foi tônico em 2007. E agora??? Onde está aquela certeza incontestável de uma economia "blindada"? Como diria Bob Dylan, blowing in the wind.... Obviamente, quem tem um pouco de conhecimento econômico e senso crítico, sabia que era tudo balela, falácia, conto do vigário. Ontem, Bovespa despencou mais de 6%, hoje bastou uma canetada do Sr. Ben Bernanke reduzindo o juros americanos em 0,75%, que tudo voltou ao normal.... isso é normal??
quarta-feira, janeiro 16, 2008
Masp!
Após 20 dias de circulação entre emails e 10 dias em rede (3 de janeiro), esse documento colheu mais de 2600 assinaturas. Sempre aberto a novas subscrições, ele continua crescendo a passos largos.
Até hoje, dia 12 de Janeiro de 2008, a direção do Masp não emitiu qualquer sinal de abertura para negociações com o poder público. Ao contrário, vem reiterando na imprensa escrita e no rádio seu entendimento de que o Masp pode e deve manter-se sob seu controle.
Entretanto, a recuperação pela polícia do Picasso e do Portinari furtados não pôs fim nem às inquietações manifestadas quanto ao presente e ao futuro do Masp, nem levou a qualquer progresso na solução dos problemas de insolvência e de gestão do Museu. Poucos hoje duvidam do caráter estrutural de tais problemas, uma vez que radicam no estatuto jurídico da instituição: como associação de direito privado, o Masp está naturalmente impedido de usufruir de recursos expressivos e contínuos oriundos do erário, imprescindíveis para que cumpra plenamente sua função educadora.
Sem excessivo otimismo, parecem hoje reais as chances de um desbloqueio muito favorável da situação. Não é nem mesmo de se descartar uma rápida evolução tendente ao ótimo, com redefinição tanto do estatuto jurídico do Museu, quanto de seu modelo de gestão.
O abaixo-assinado SOS Masp já foi comunicado à Promotora Dra. Mariza Schiavo Tucunduva e será entregue oportunamente também ao Governador e ao Prefeito.
Para manter a pressão da opinião pública pelo advento de uma nova fase na história do Masp, é essencial que a lista de assinaturas do documento SOS Masp. Apelo aos Poderes Públicos não perca seu ritmo de crescimento.
Peço-lhes, assim, que continuem a divulgar o site, promovendo o fortalecimento do documento através de novas assinaturas. O cadastramento da assinatura em uma das três listas disponíveis é feito direta e automaticamente no próprio site (no item: cadastre-se)
ESCLARECIMENTO:
O documento não advoga que se confie a gestão do Masp à administração direta do Estado, mas sim que se estatize seu acervo e que se adote para o Museu, respeitadas obviamente suas peculiaridades, um modelo de gestão compartilhada entre o Estado e uma OS (Organização Social), nos termos da lei que vem sendo aplicada com êxito na Pinacoteca do Estado e na OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado), entre outras instituições culturais.
A esse respeito, o jornal O Estado de São Paulo publicou no domingo passado o seguinte texto, por mim redigido, em resposta à seguinte questão:
A gestão do Masp deve ser de responsabilidade do poder público?
A discussão sobre a substantiva redefinição institucional que, cedo ou tarde, o Masp, o Estado e a sociedade terão de enfrentar, supõe distinguir, claramente, estatuto jurídico e modelo de gestão. Vale lembrar que, em 1957, recursos estatais saldaram mais da metade da dívida contraída para a aquisição do acervo. Sem eles, o Masp teria sido um sonho, interrompido por um brutal seqüestro judicial em Nova York. O Estado brasileiro é, moralmente, ao menos co-proprietário da pinacoteca de arte européia do Masp. A estatização do acervo nada teria, portanto, de arbitrária. Quanto à gestão, ninguém em sã consciência advogaria a administração direta do Estado. A fórmula que prevalece hoje é a gestão compartilhada com uma Organização Social ( O.S.) credenciada. O essencial é, de um lado, assegurar a autonomia, a agilidade e a proficiência do curador do Museu, assessorado e legitimado por um conselho científico e administrativo; de outro, garantir o fluxo de recursos e a vigilância de parte dos poderes públicos.
No documento SOS Masp, esta mesma idéia se explicita quando se afirma que o modelo de gestão proposto para o Masp deve ser redefinido à imagem e semelhança do que prevalece na Pinacoteca e na OSESP, entre outras instituições.
Certo de contar com sua renovada colaboração na divulgação desse abaixo-assinado, envio minhas
Cordiais saudações,
Luiz Marques
http://www.sosmasp.com.br/
segunda-feira, janeiro 14, 2008
Black and proud!
"Conspicuous consumption of valuable goods is a means of reputability to the gentleman of leisure."
Thorstein Veblen
EUA, 1984. Pouco mais de duas décadas após os grandes conflitos raciais, estréia na NBC um seriado no qual todos os protagonistas são negros. The Bill Cosby Show foi um dos maiores sucessos de todos os tempos da televisão norte-americana. Retratava com inteligência e uma verve cômica irretocável, vários aspectos da rotina de uma família negra e de classe média. Pode-se afirmar que, em paralelo ao movimento do Hip Hop que eclodira no início dos anos 80, Bill Cosby (que sempre foi ativo da "causa racial") foi um dos principais responsáveis pelo crescimento do orgulho e visibilidade dos afro-descendentes na sociedade americana desde então. Contudo, grande parte da engajada comunidade negra americana, torce o nariz para Cosby desde seu controvertido discurso numa celebração na NAACP (National Association for the Advance of Colored People)em maio de 2004, onde dentre outras coisas, criticou severamente os irmãos da cor que preferem destinar seus recursos na ostentação visual, em detrimento a um maior investimento em educação e saúde própria ou de sua prole. Mas afinal, esquecendo o cenário dos clipes de rap, o negro americano é realmente mais suscetível a cair nos encantos dos supérfluos artigos de luxo? Utilizando dados de pesquisa de consumo compreendendo o período de 1986-2002, os economistas Kerwian Charles, Erik Hurst (ambos da Universidade de Chicago) e Nikolai Roussanov (Universidade da Pennsylvania), apontam positivamente que sim, negros e hispânicos consomem mais "artigos visuais" (roupas, carros e jóias) que os brancos de renda equivalente. O estudo Conspicuous Consumption and Race, aponta um impressionante delta de 30% a mais na pressão consumista dos negros e hispânicos em relação aos seus pares brancos, contudo, não aborda o tema como algo relativo à uma "fraqueza inerente" (biológica) aos apelos publicitários, mas sim partem para uma vertente mais sociológica, baseados nas teorias sócio-econômicas de Veblen, onde o consumo é sinal de reconhecimento e sucesso financeiro. Como forma de compensar o preconceito e indiferença dos americanos "puros", as minorias precisam encontrar ferramentas para se sentirem mais importantes? Faz sentido.
quarta-feira, janeiro 09, 2008
McCain and Obama
"The front-runners are enough alike to dislike each other intensely."
A frase acima é de Jacob Weinsberg no artigo The surprising similarities of John McCain and Barack Obama, onde aponta alguns aspectos de similaridades nas biografias dos pré-candidatos à corrida presidencial estado-unidense. Weinsberg defende que tais semelhanças podem justificar o inicial (e surpreendente no caso do democrata) favoritismo nas primárias de cada partido. Nenhum dos dois apresenta características de grande lider carismático, contudo, despontam como os queridinhos da mídia americana. Talvez isso se explique pelo fato de ambos terem em seu histórico a publicação de livros com vieses auto-biográficos, onde a tônica é a narrativa pessoal da saga de transformação de um comportamento irresponsável e egoísta, para a maturidade e consciência da necessidade do comprometimento social. Em tempos de febre por reality shows essa abertura da vida privada de fato parece ser uma boa estratégia, todavia, a cordialidade mútua é improvável que perdure ao longo da disputa.