"A perfídia de Judas não era desconhecida para Jesus... (João 13:37). Mas até Jesus ficou maravilhado com a ousadia de um discípulo que traiu o seu mestre com um sinal de afeição."
Então Marina era a mãe do PAS (Plano Amazônia Sustentável)? Criança recém-nascida deveria ficar no colo de sua mãe, e não de um pai "bastardo". Talvez, a entrega da gestão do PAS a Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos) tenha sido o fato deflagrante da renúncia da ministra, porém apenas a gota d`água de uma situação que parecia de fato ser insustentável. A toda poderosa Dilma parece ter minado a importância de Marina nas deliberações do segundo mandato de Lula.
O mal-estar entre Marina Silva e Dilma Rousseff (Casa Civil) começou em julho do ano passado, por conta das negociações em torno do edital para as concessões do leilão das usinas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira (RO). Após desentendimentos, o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis) concedeu licença prévia para as hidrelétricas serem construídas, mas estabeleceu uma série de regras.
Para Dilma, o argumento era econômico e técnico: as usinas produzirão 6.450 MW --a maior obra de energia do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Marina argumentava, por outro lado, que as hidrelétricas só podem sair do papel se ficasse constatado que não iriam trazer prejuízos ambientais à região.
Perder prestígio por fazer o trabalho para o qual foi contratada? No mínimo incoerente... Agora, não se sabe se estrategicamente ou não, mas a renúncia foi numa data mais que oportuna em termos de marketing pessoal: Marina deixou o ministério na semana em que a BBC de Londres fazia uma série de programas sobre a Amazônia. Havia 26 jornalistas da rede britânica de rádio e TV no país. Marina deixou o governo na semana em que Angela Merkel, a chanceler da Alemanha, veio se reunir com Lula em Brasília.
Para Dilma, o argumento era econômico e técnico: as usinas produzirão 6.450 MW --a maior obra de energia do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Marina argumentava, por outro lado, que as hidrelétricas só podem sair do papel se ficasse constatado que não iriam trazer prejuízos ambientais à região.
Perder prestígio por fazer o trabalho para o qual foi contratada? No mínimo incoerente... Agora, não se sabe se estrategicamente ou não, mas a renúncia foi numa data mais que oportuna em termos de marketing pessoal: Marina deixou o ministério na semana em que a BBC de Londres fazia uma série de programas sobre a Amazônia. Havia 26 jornalistas da rede britânica de rádio e TV no país. Marina deixou o governo na semana em que Angela Merkel, a chanceler da Alemanha, veio se reunir com Lula em Brasília.
Com essa Lulinha Iscariotes não contava.
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