quarta-feira, setembro 17, 2008

Shooting down cancer.

Desde os primórdios das minhas reminiscências ouço falar em câncer, e de finalmente a medicina estar se aproximando de uma possível cura. Nesse intervalo, avó, tios, amigos, pessoas tão queridas se foram, a padecer de alguma variação da doença, deixando a tão dolorosa lacuna que o luto provoca em nossas entranhas. Mais recentemente, por questões óbvias e pessoais, me envolvi mais com o assunto e aprendi muito sobre o tema, da vertente que assegura que células cancerígenas são auto-produzidas(psicossomáticas), à últimas pesquisas com utilização de células-tronco. E é sobre este último a matéria principal da The Economist dessa semana , a propósito muito interessante. Na verdade, novos estudos abrem a possibilidade de que o câncer pode ser formado exatamente por células-tronco (ou algo muito similar) com crescimento desordenado. A reportagem traça um paralelo entre o estágio atual das pesquisas relacionadas ao câncer, com o período do século XIX quando Louis Pasteur e Robert Koch provaram a conexão entre os germes e as infecções, onde se chegou a conclusão que para curar era necessário matar os germes. Infecções e cânceres tem características proeminentes em comum, mas com diferenças intrigantes em seus detalhes. Caso se comprove essa nova teoria de formação dos tumores, certamente haverá uma revolução no tratamento da doença, face ao ritmo crescente do avanço na manipulação de células-tronco e todas suas propriedades.
Outros tópicos interessantes da publicação: - Os desafios de Asif Zardari, o novo presidente do Paquistão eleito no último dia 09; - O papel atual da Ucrânia na Europa e seu delicado relacionamento com a Rússia; - A atuação do secretário do tesouro americano, Hank Paulsen, neste que talvez seja o momento mais crítico da economia americana depois do crash de 29 e a chance de surgimento de uma liderança feminina em Israel: Tzipi Livni.

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