A mostra tem abertura oficial nesta quarta-feira, às 19h, na Biblioteca Municipal e prossegue durante os dias 30 e 31 de outubro e 1º de novembro. Os holofotes para esse evento da Prefeitura de Sorocaba, organizado pela Secretaria da Cultura com apoio da Secretaria da Educação, estão ajustados. Durante quatro dias a cidade será o palco de conversas de alto nível cultural e de incentivo à leitura.
Este ano, a programação da Expo Literária está recheada de diversos nomes de personalidades com visibilidade nacional e de escritores da cidade que completam o repertório de atrações. Mário Prata, Gabriel Pensador, Arnaldo Antunes e Ziraldo, entre outros de grande participação na fomentação cultural farão palestras. Divididas em três tendas (Machado de Assis, Dom Casmurro e Iaiá Garcia), a mostra reunirá nada menos do que 48 atrações entre bate-papo com escritores, contação de histórias, palestras e recreações.
A mostra, que valoriza e incentiva a leitura entre crianças e adolescentes, acontece na Biblioteca Municipal. A abertura oficial do evento acontece no dia 29, às 19h, com a presença do consultor e professor Fernando Dolabela, com a palestra “Aprendendo e Empreendendo”.
A Expo-Literária homenageará os cem anos de nascimento de Machado de Assis. Com a instalação de tendas, espaços para exibição de filmes e shows, a Biblioteca Municipal irá dispor de várias opções para o visitante conferir as novidades literárias e interagir com os autores convidados. O evento reunirá também escritores locais.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA
quarta-feira, outubro 29, 2008
quarta-feira, outubro 22, 2008
Exercício Democrático
Após várias declarações populistas e fora de contexto do presidente Lula, finalmente um acontecimento louvável em tempos de crise. A convite de parlamentares o ministro Guido Mantega e o presidente do Banco Central Henrique Meirelles, compareceram nesta terça-feira em audiência pública na Comissão Geral no Plenário da Câmara, com o intuito de esclarecimento da posição brasileira face ao cenário econômico atual.
Os convidados apresentaram uma postura profissional e um conteúdo tecnicamente competente, infelizmente, de maneira geral, não se pode dizer o mesmo dos nobres deputados.
O ministro Mantega, admitiu, que haverá desaceleração no ritmo de crescimento – atualmente em 6% por trimestre – em razão da falta de liquidez e maior custo do crédito. Em 2008, disse Mantega, o governo manterá a expectativa de crescimento em torno de 5%. Para 2009, a previsão é de que o Brasil cresça entre 4% e 4,5%.
Ele acrescentou que o mercado interno brasileiro tem condições de absorver os impactos da crise no que se refere à queda nas exportações e lembrou as vantagens comparativas do Brasil em relação a outros emergentes no enfrentamento da escassez de crédito.
Em seu pronunciamento, Meirelles previu uma normalização do financiamento às exportações brasileiras: "Houve uma queda de fechamento de contratos de câmbio em função desta crise internacional, mas com os leilões de linha que começaram a ser feitos esta semana espera-se que este suprimento de Adiantamento sobre contrato de Câmbio comece a se normalizar", afirmou.
Na segunda-feira, o BC vendeu US$ 1,6 bilhão em moeda estrangeira vinculada ao financiamento das exportações. Segundo Meirelles, desde 19 de setembro, a autoridade monetária já vendeu outros US$ 3,7 bilhões nos leilões com compromisso de recompra (linha) e US$ 3,2 bilhões no mercado spot, sem recompra. Além disso, deixaram de ser rolados US$ 1,5 bilhão em contratos de swap reverso e foram vendidos outros US$ 12,9 bilhões em contratos de swap, que corresponde a uma venda de dólares no mercado futuro.
Uma nova participação de Meirelles e Mantega no Congresso estava prevista para quarta-feira, em uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. A comissão, no entanto, informou que o evento foi adiado, ainda sem nova data, a pedido de Mantega.
Apresentação integral do Ministro Guido Mantega
Apresentação integral do presidente do BC Henrique Meirelles
Os convidados apresentaram uma postura profissional e um conteúdo tecnicamente competente, infelizmente, de maneira geral, não se pode dizer o mesmo dos nobres deputados.
O ministro Mantega, admitiu, que haverá desaceleração no ritmo de crescimento – atualmente em 6% por trimestre – em razão da falta de liquidez e maior custo do crédito. Em 2008, disse Mantega, o governo manterá a expectativa de crescimento em torno de 5%. Para 2009, a previsão é de que o Brasil cresça entre 4% e 4,5%.
Ele acrescentou que o mercado interno brasileiro tem condições de absorver os impactos da crise no que se refere à queda nas exportações e lembrou as vantagens comparativas do Brasil em relação a outros emergentes no enfrentamento da escassez de crédito.
Em seu pronunciamento, Meirelles previu uma normalização do financiamento às exportações brasileiras: "Houve uma queda de fechamento de contratos de câmbio em função desta crise internacional, mas com os leilões de linha que começaram a ser feitos esta semana espera-se que este suprimento de Adiantamento sobre contrato de Câmbio comece a se normalizar", afirmou.
Na segunda-feira, o BC vendeu US$ 1,6 bilhão em moeda estrangeira vinculada ao financiamento das exportações. Segundo Meirelles, desde 19 de setembro, a autoridade monetária já vendeu outros US$ 3,7 bilhões nos leilões com compromisso de recompra (linha) e US$ 3,2 bilhões no mercado spot, sem recompra. Além disso, deixaram de ser rolados US$ 1,5 bilhão em contratos de swap reverso e foram vendidos outros US$ 12,9 bilhões em contratos de swap, que corresponde a uma venda de dólares no mercado futuro.
Uma nova participação de Meirelles e Mantega no Congresso estava prevista para quarta-feira, em uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. A comissão, no entanto, informou que o evento foi adiado, ainda sem nova data, a pedido de Mantega.
Apresentação integral do Ministro Guido Mantega
Apresentação integral do presidente do BC Henrique Meirelles
terça-feira, outubro 21, 2008
terça-feira, outubro 14, 2008
Pablo Trapero na Mostra Internacional de SP
"A Argentina é hoje, ao lado da China e da Romênia, o país onde se faz o melhor e mais instigante cinema jovem no mundo. Desde Mundo Grua, Pablo Trapero está à frente desse processo de renovação que entende o cinema como uma forma de expressão essencial. A projeção de uma identidade nacional na tela. Em apenas cinco filmes (Mundo Grua, Do Outro Lado da Lei, Família Rodante, Nascido e Criado, e Leonera), Trapero desenvolveu uma escrita única e pessoal. Seu olhar não julga. Mostra e revela. Não há um plano a mais, uma posição de câmera que não seja necessária em seus filmes. Atores e não-atores, dirigidos com precisão e delicadeza, estão a serviço de um todo. Para Trapero como para Bresson ou Rosselini, fazer cinema é ao mesmo tempo uma questão ética e estética. Tudo parte de um modelo de produção familiar - o cinema como prolongamento da vida. Pablo escreve (ou co-escreve) os roteiros de seus filmes. Martina Guzmán, sua mulher e atriz de seus últimos dois filmes, é quem os produz no quadro da Matanzas Cine, onde jovens diretores como Albertina Carri também desenvolvem seus projetos. É ao mesmo tempo um cinema próximo da realidade e um cinema de invenção constante. Leonera, seu filme mais recente, é um exemplo vivo disso. Um filme de uma extraordinária pertinência, ao mesmo tempo duro e pleno de afeto, que mostra um cineasta no topo de sua forma. No papel principal, Martina Guzmán oferece uma das interpretações mais luminosas dos últimos anos. A retrospectiva que a Mostra Internacional de Cinema propõe da obra de Pablo Trapero chega em boa hora. Ela nos convida a conhecer melhor um dos maiores talentos do cinema de autor contemporâneo."
Walter Salles.
Tive a felicidade e o privilégio de assistir "Nascido e Criado" no Tribeca Film Festival 2007 em NY, com direito a sessão de perguntas e respostas do próprio diretor após a exibição, e, obviamente registrei esse agradável momento...
Walter Salles.
Tive a felicidade e o privilégio de assistir "Nascido e Criado" no Tribeca Film Festival 2007 em NY, com direito a sessão de perguntas e respostas do próprio diretor após a exibição, e, obviamente registrei esse agradável momento...
terça-feira, outubro 07, 2008
Crise nos EUA?
Um dos chavões clássicos no ensino de ciências econônomicas é a piada de que toda resposta de um economista começa com a palavra depende... Sem querer fugir do clichê do neolítico moral, mas isso é o que deveria ser observado de forma empírica (na minha opinião pra quase tudo na vida), e poderia citar incontáveis motivos por ter usado o futuro do pretérito, mas pego apenas um exemplo que é mais que pontual:
Enquanto no epicentro da recessão mundial que se acerca, registrou-se variação negativa de 3,58% do índice dow jones da NYSE, praticamente todas as principais bolsas pelo mundo amargaram perdas muito maiores em termos percentuais, com destaque ao "desmoronamento" russo. Outras quedas significativas do dia: Bovespa, -5,43%; Chile, -4,89%; Israel, -3,03%; Peru, -9,27%; República Tcheca, -8,46% e Turquia, -8,62%.
Muitos economistas-oráculo apregoaram que o mundo não seria mais tão dependente da economia estado-unidense, fato que, me parece se comprovar em vários micro-cosmos da atividade econômica, mas... come on! Afirmar isso, é querer ser mais real que o rei-dólar... Serve de consolo aos colegas clarividentes, que até o competente e por mim muito admirado, professor Eduardo Gianetti da Fonseca, de certa forma também menosprezou o peso da economia americana em súas últimas palestras.
Diante de tal cenário de pânico-independente da sofisticação e volume de negócios-, me impressionou a pequena variação negativa de apenas 0,31% da bolsa da República Bolivariana da Venezuela. Paradoxos do capitalismo...
Assinar:
Postagens (Atom)